sexta-feira, 24 de agosto de 2007

DOMINGO É DIA DE CINEMA

NO DIA 02 DE SETEMBRO

DOMINGO É DIA DE CINEMA

PARA PRÉ VESTIBULARES COMUNITÁRIOS E AMIGOS

FILME:
THE CORPORATION
(A Corporação)

A partir da polêmica decisão da Suprema Corte de Justiça americana concluindo que uma corporação, aos olhos da lei, é uma "pessoa", são analisados os poderes das grandes corporações no mundo atual. A exploração da mão-de-obra barata no Terceiro Mundo e a devastação do meio ambiente são alguns dos fatos explorados, que entrevistam presidentes de corporações como a Nike, Shell e IBM, além de Noam Chomsky, Milton Friedman e Michael Moore.


DEBATE:

"O PODER DAS EMPRESAS, O NEOLIBERALISMO E OS DEZ ANOS DAS PRIVATIZAÇÕES - O CASO DA COMPANHIA VALE DO RIO DOCE"



ODEON BR - CINELÂNDIA

9h DA MANHÃ - 2 REAIS

Organizações de direitos humanos e movimentos sociais realizarão nova visita ao Muquiço amanhã às 10h

Organizações de direitos humanos e movimentos sociais realizarão nova visita ao Muquiço amanhã às 10h
Local de Encontro: Piscinão de Deodoro
Contato: Sandra e Camila da Justiça Global - 82721916
Segue abaixo o relato da visita de hoje:

Policia Executa Jovens no Muquiço

A Justiça Global, representando a Campanha Contra o Caveirão, esteve hoje pela manhã na comunidade do Muquiço, em Deodoro, a pedido de moradores, para apurar a morte de seis jovens executados ontem à tarde pela polícia militar.
Durante a visita à comunidade, a equipe da Justiça Global conversou com moradores e esteve na casa em que os jovens foram mortos. Ao contrário do que relatam alguns meios de comunicação hoje, o que se viu e ouviu indica que os jovens foram executados por policiais do Grupamento de Ações Táticas do 9º BPM (Rocha Miranda).
Os relatos confirmam que os rapazes foram mortos depois de terem se rendido. Um outro jovem, que está desaparecido, teria sido baleado pelos mesmos policiais por volta da 10h30. Hoje (24/08) pela manhã, os polícias continuavam nacomunidade e mais dois jovens teriam sido executados.
Os corpos dos jovens foram retirados pelo caveirão e o local em que foram mortos foi lavado pelos policiais. Mesmo assim, pela manhãpudemos fotografar as marcas de sangue, massa encefálica e muitas cápsulas de bala no chão.
As imagens registradas pela Justiça Global estão à disposição da imprensa.
Amanhã (25/08), às 10h da manhã, a Campanha Contra o Caveirão e movimentos sociais e populares realizarão uma nova visita à comunidade.O ponto de encontro será no piscinão de Deodoro.
O objetivo é denunciar a atual política de segurança pública que tem como critério de eficiência o número de mortos que as ações policiais produzem.
AVISO DE PAUTA - Visita à Favela do MuquiçoData: 25 de agosto (AMANHÃ)
Local: Piscinão de Deodoro – Ponto de encontro
Horário: 10h da manhã
*Informações para imprensa:
Jorge Luis, liderança da Favela do Muquiço (21) 9693 8789
Betinho, Liderança da favela do Muquiço (21) 7911 3361
Sandra Carvalho/ Camilla Ribeiro Justiça Global (21) 82721916

Manifesto de Solidariedade

Na quarta-feira, dia 22/08, milhares de manifestantes realizaram atos pacíficos em todo o País, em defesa da educação pública e pela anulação do leilão da Companhia Vale do Rio Doce.
Em Belo Horizonte, os advogados desta Companhia, acusando os manifestantes de formação de quadrilha e cárcere privado, incitaram uma ação policial repressiva que resultou na prisão de 136 pessoas.
São estudantes, professores e trabalhadores de várias categorias, dentre os quais sete são menores de idade.

É importante destacar que não houve constatação de nenhuma agressão, depredação ou danificação das instalações por parte dos manifestantes.
Entretanto, os dirigentes da Companhia vêm empreendendo uma dura campanha na imprensa contra os movimentos sociais que estão organizando a Campanha do Plebiscito pela anulação do leilão da Vale, que ocorrerá entre os dias 1° e 9 de setembro, e contra os que se manifestaram na sede da empresa.

Nos solidarizamos com todas as manifestações da Jornada de Luta em Defesa da Educação e pela anulação do Plebiscito da Vale.

Nos posicionamos contra a criminalização dos movimentos sociais. Por isso, exigimos a liberdade imediata de todos os manifestantes que foram presos, bem como a retirada de qualquer processo que atente contra o legítimo e democrático direito de manifestação da população brasileira.

Comitê Estadual da Campanha pela anulação do leilão da Vale do Rio Doce - RJ
Campanha Nacional "A Vale é Nossa" Plebiscito Popular - 1º a 9 de setembro
Av. Rio Branco, 277 - Sala 1306
Tel.: (21) 2510-4242

Carta aos companheiros e companheiras

Como é de conhecimento da grande maioria, nesta quarta-feira (22), ocorreu a ocupação da Companhia Vale do Rio Doce, por estudantes e militantes de outros movimentos sociais, em protesto como parte da Jornada Nacional em Defesa da Educação Pública.

A ocupação terminou com 136 manifestantes algemados e detidos pela Policia Militar. Durante a madrugada foram libertados 131 militantes restando cinco companheiros sob a alegação de cárcere privado. Após uma árdua batalha política, os cinco companheiros detidos receberam a liberdade provisória mediante o pagamento de fiança.

Sabemos que sem a participação de várias entidades, movimentos sociais, partidos, senadores,deputados/as e outros militantes da luta social não seria possível esta vitória.

Este momento nos leva a refletir sobre a importância de uma unidade da esquerda brasileira, aglutinado em pautas comuns, que de forma qualitativa, possa impulsionar a esquerda social brasileira, na luta de classes dada neste momento histórico.

Temos a certeza que esta luta não termina com a liberdade, ainda provisória destes companheiros/as, que devemos continuar a movimentar e a impulsionar a luta de classes neste país, e a partir de agora, traçar as ações com o intuito de permanecer nesta batalha.

Esta foi a primeira de muitas grandes lutas que virão, lutas que travaremos para que a Companhia Vale do Rio Doce volte a ser do povo brasileiro.

Desde de já, agradecemos todas as organizações sociais que participaram ouajudaram neste processo e convocamos a todas e todos a permanecerem nesta batalha.

Saudações Socialistas

Diretório Central dos Estudantes da UFV

Contato (31) 3899-2182 / (31) 3899-2183 / (31) 8634-9695

Vale tenta criminalizar os movimentos sociais em Minas

Trabalhadores rurais, estudantes e ativistas de movimentos sociais foram presos ontem, dia 22, depois de ocuparem o prédio da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), em Belo Horizonte, Minas Gerais.
A ocupação ocorreu depois de um ato público pela educação, que reuniu cerca de 500 pessoas. O ato faz parte da Jornada Nacional em Defesa da Educação Pública e a ocupação da Vale teve como objetivo entregar uma carta que denunciava o processo de privatização da Companhia, que esse ano completa dez anos. Ao chegar ao local e constatar que a manifestação era pacífica, a polícia procurou negociar com os manifestantes, em sua maioria estudantes, a desocupação. Porém, instantes depois, advogados da Vale, acusando os manifestantes de formação de quadrilha e cárcere privado, exigiram uma ação policial mais forte.
A Companhia inicia, neste momento, uma campanha através da imprensa acusando o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) de manipular os estudantes para participarem dos atos [veja a nota da Vale]. “A idéia é desmoralizar os movimentos”, afirma Frederico Santana, da Consulta Popular.Ao todo, 136 manifestantes foram presos, sendo, pelo menos, sete menores de idade. Segundo os estudantes a repressão foi implacável. O quarteirão inteiro foi cercado e foi um usado um aparato policial bastante repressivo, cerca de 200 policiais.
Os manifestantes foram levados para a delegacia em dois ônibus, acompanhados de advogados dos movimentos, foram interrogados e a maioria liberados. Cinco permanecem presos, entre eles um militante do MST, um do Movimento de Atingidos por Barragens (MAB) e três estudantes do movimento estudantil. Eles estão sendo acusados de dano ao patrimônio e formação e quadrilha e aguardam julgamento do habbeas corpus para responderem ao processo em liberdade.
Para o MST, a ação da Vale, especificamente, a campanha que está sendo repercutida contra o Movimento na imprensa, tem a clara intenção de criminalizar os movimentos sociais, sobretudo, os que estão envolvidos na Campanha Nacional pela Anulação do Leilão da Vale do Rio Doce - A VALE É NOSSA!, que culminará em um plebiscito popular em setembro.
Para Dirlene Marques, comissão coordenadora do plebiscito em Minas Gerais, a anti-campanha da Vale já começou há pelo menos três meses com campanhas publicitárias na televisão. “Já existe uma anti-campanha que mostra “as coisas boas” que a Vale fez, mas não mostra a poluição, não mostra a degradação ambiental que a Vale produz”, diz.
Segundo ela à medida que se aproxima a data do plebiscito, que será realizado entre os dias 1° e 7 de setembro, a Vale reforça a campanha publicitária e também começa a cercear de forma mais ostensiva as manifestações dos movimentos sociais, inclusive cercando os locais onde ela tem escritório. No entanto, a ação da Vale expõe as contradições da Companhia, reforçando o papel do plebiscito popular e da necessidade de se rediscutir o leilão que privatizou a Companhia em 1997.
Nota de Repúdio à Política Militar de Minas Gerais e à Companhia Vale do Rio Doce!
Quarta-feira, dia 22 de agosto de 2007, um grupo de cerca 250 integrantes dos movimentos populares e estudantis fizeram um protesto pacífico em escritório da Vale do Rio Doce, em Belo Horizonte, com o objetivo de denunciar o roubo ao povo brasileiro com a privatização da Vale. A manifestação integrava parte da Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Educação Pública.
A truculência da Política Militar
A PM agiu com excesso de força física, algemou 126 manifestantes (dentre eles diversos menores) e abusou de poder com humilhações e retratações aos manifestantes.
Diversos policiais fizeram apologia à volta da ditadura militar!
As Mentiras da Vale do Rio Doce

A manifestação foi pacífica, não houve cárcere privado e os manifestantes não agrediram qualquer funcionário da Vale;A ação não foi manipulada por MST e MAB, mas construída por diversos movimentos que estão na luta pela Reestatização da Vale! . A Vale incriminou 5 manifestantes por PERSEGUIÇÂO POLÍTICA sem qualquer prova concreta de crime.
A Campanha para reestatização da Vale do Rio Doce

A Vale foi vendida por 3,2 bilhões, mas seu valor estimado era de 92 bilhões de reais!
O avaliador (Banco Bradesco) participou diretamente do leilão e comanda a maior parte das ações da empresa;A privatização passou para multinacionais o controle de todas as riquezas mineiras do país, além de imensa malha ferroviária e outros bens fundamentais para a soberania do Brasil!
O que queriam os manifestantes:

Uma coletiva com a imprensa para chamar a sociedade para a LUTA PELA REESTATIZAÇÃO DA VALE e para BARRAR OS AVANÇOS DO NEOLIBERALISMO no Brasil!Lutar por mais verbas para a educação, acesso do povo à educação pública de qualidade, fim do vestibular e passe livre estudantil!
SOLIDARIEDADE AOS MOVIMENTOS SOCIAIS E CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DOS MANIFESTANTES DETIDOS INJUSTAMENTE!!!VAMOS TODOS E TODAS PARTICIPAR DO PLEBISCITO PELA REESTATIZAÇÃO DA VALE E CONTRA REFORMAS NEOLIBERAIS - DE 1 A 9 DE SETEMBRO!

Arquivos importantes para a campanha

Abaixo seguem arquivos importantes para ajudar à Campanha pela reestatização da Vale do Rio Doce. São orientações sobre cada pergunta do plebiscito, por exemplo: a PERGUNTA 1 é explicada através entrevista com o jurista Eloá Cruz sobre as irregularidades do leilão de venda da Vale; A Pergunta 2 (O Governo deve continuar priorizando o pagamento dos juros da dívida externa e interna, em vez de investir na melhoria das condições de vida e trabalho do povo Brasileiro? ) é esclarecida pelos economistas Marcos Arruda e Rodrigo Vieira de Ávila e pela Auditora Fiscal e Segunda Vice-Presidente do Unafisco Sindical, Maria Lucia Fattorelli Carneiro. Além disso existem artigos e dicas de como organizar os comitês e orientações a respeito do plebiscito, como montar as urnas, cuidados necessários, etc.

Mãos à Obra e Vamos à luta!!!

http://d.turboupload.com/d/1985948/A_crise_forjada_da_Previdncia_-_Pergunta4.doc.html http://d.turboupload.com/d/1985954/PERGUNTA_1.doc.html http://d.turboupload.com/d/1985955/PERGUNTA_2_do_plebiscito.doc.html http://d.turboupload.com/d/1985958/PERGUNTA_3_do_plebiscito.doc.html http://d.turboupload.com/d/1985960/Artigo_Dvida_e_Privatizaes.doc.html http://d.turboupload.com/d/1985961/COMO_FUNDAR_UM_COMIT_DA_CAMPANHA_CVRD.doc.html http://d.turboupload.com/d/1985968/Orientaes_Votao_Plebiscito_da_Vale_urnas_.doc.html http://d.turboupload.com/d/1985969/retextosdeformao.zip.html http://d.turboupload.com/d/1985972/Setor_eltrico_e_Campanha_Vale.doc.html

Comunicado importante da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz da CNBB

COMISSÃO EPISCOPAL PASTORAL PARA O SERVIÇO DA CARIDADE, DA JUSTIÇA E DA PAZ
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil


Aos irmãos e irmãs das Dioceses, Paróquias e Comunidades de Base da nossa Igreja Católica.

Na Semana da Pátria deste ano será realizado o Plebiscito Popular sobre a privatização da Companhia Vale do Rio Doce e sobre outros temas ligados aos direitos sociais, em cuja promoção e defesa nossa Igreja sempre esteve empenhada.
Nós, bispos da Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB - Dom Pedro Luiz Stringhini, Dom José Luiz Ferreira Salles, Dom Guilherme Antônio Werlang, Dom Ladislau Biernaski, Dom Demétrio Valentini e Dom Maurício Grotto -, convidamos, em nome das Pastorais Sociais, a todos e todas a participarem deste Plebiscito. Estimulamos também a disponibilização de espaços para a realização deste exercício de cidadania em que as Pastorais Sociais são coordenadoras junto com movimentos e organizações da sociedade Civil.
O leilão de privatização está sendo julgado pelo Judiciário, mobilizado por mais de 100 ações que contestam a sua legalidade. E como definiu Dom Luciano Mendes de Almeida, de saudosa memória, em audiência pública pouco antes do leilão de 1997, esse ato não foi ético. Dizia ele:
- "ninguém pode vender uma empresa como a Vale do Rio Doce essa sem ter informado o povo do seu valor real, do seu significado histórico, cultural, político..."
- "ninguém pode vender o chão do país..."
- "uma transação que toca na herança de todo um povo... não pode ser feita sem informar, formar e consultar o próprio povo".
Contando com a participação e colaboração todos os irmãos e irmãs, recebam nosso abraço afetuoso.

Em Cristo,
Assina Dom Pedro Luiz Stringhini
(em nome do demais bispos da Comissão)
Brasília, 18 de agosto de 2007.

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Comunicado da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço, dirigida a todas as paróquias, comunidades e cristãos

COMISSÃO EPISCOPAL PASTORAL PARA O SERVIÇO
DA CARIDADE, DA JUSTIÇA E DA PAZ
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

Aos irmãos e irmãs das Dioceses, Paróquias e Comunidades de Base da nossa Igreja Católica.

Na Semana da Pátria deste ano será realizado o Plebiscito Popular sobre a privatização da Companhia Vale do Rio Doce e sobre outros temas ligados aos direitos sociais, em cuja promoção e defesa nossa Igreja sempre esteve empenhada.
Nós, bispos da Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB - Dom Pedro Luiz Stringhini, Dom José Luiz Ferreira Salles, Dom Guilherme Antônio Werlang, Dom Ladislau Biernaski, Dom Demétrio Valentini e Dom Maurício Grotto -, convidamos, em nome das Pastorais Sociais, a todos e todas a participarem deste Plebiscito. Estimulamos também a disponibilização de espaços para a realização deste exercício de cidadania em que as Pastorais Sociais são coordenadoras junto com movimentos e organizações da sociedade Civil.
O leilão de privatização está sendo julgado pelo Judiciário, mobilizado por mais de 100 ações que contestam a sua legalidade. E como definiu Dom Luciano Mendes de Almeida, de saudosa memória, em audiência pública pouco antes do leilão de 1997, esse ato não foi ético. Dizia ele:
- “ninguém pode vender uma empresa como a Vale do Rio Doce essa sem ter informado o povo do seu valor real, do seu significado histórico, cultural, político...”
- “ninguém pode vender o chão do país...”
- “uma transação que toca na herança de todo um povo... não pode ser feita sem informar, formar e consultar o próprio povo”.
Contando com a participação e colaboração todos os irmãos e irmãs, recebam nosso abraço afetuoso.
Em Cristo,
Assina Dom Pedro Luiz Stringhini
(em nome do demais bispos da Comissão)
Brasília, 18 de agosto de 2007